Desde o primeiro semestre de 1986 até Dezembro de 2010 fui um usuário fiel de produtos Microsoft. Em 1986 ganhei uma cópia de Microsoft Word for DOS. Cabia num diskette de 360 KB (sic). Fiquei apaixonado. Eu usava o Redator da Itautec até então (que, aqui entre nós, não era ruim). Do Word parti para o restante dos aplicativos que eventualmente compuseram a “suite” (chamava-se assim) Microsoft Office – inclusive o Microsoft Outlook.
Por 24 anos fui totalmente fiel.
Em Dezembro de 2010 comprei um Apple iPad e um Apple iPhone 3.
Em Julho de 2011 comprei um Apple iPhone 4.
Em Agosto de 2011 ganhei um MacBook Air da Paloma (que havia comprado para ela mas ganhou um do Colégio Visconde de Porto Seguro, onde começou a trabalhar naquele mês). Eu ainda prestava consultoria para a Microsoft e esta não admitia que a gente aparecesse na companhia usando produtos da Apple…
O MacBook Air virou a minha cabeça de vez. Levinho como o Air, era uma maravilha. Continuei a conviver com Windows, mas o meu coração tinha uma nova paixão. No devido tempo, abandonei o meu Dell Vostro com Windows alguma coisa (7 ou 8), e passei a usar apenas o MacBook Air, com o OS, o iPad e o iPhone (com iOS).
Em 2011 vi um Samsung Galaxy Note, com um visitante americano, numa visita que fiz numa escola inovadora da Claudia Costin (então secretária da Educação do município do Rio de Janeiro), lá na entrada da Rocinha. Esqueci-me do nome da escola. O Rafael Parente, se ler, sabe, porque ele era secretário adjunto da Claudia. Foi paixão à primeira vista. Comprei um (Note 2), dois anos depois comprei outro (Note 4), que usei até ontem. Há todo tipo de software (apps) que permite que ele sincronize com os produtos da Apple no iCloud.
Ontem, 14/2/2017, não resisti aos atrativos do iPhone 7Plus com 256 GB de memória, que a Vivo me ofereceu com um bom desconto e parcelado em 12 vezes no cartão. Voltei ao seio de Steve Jobs. Quase não dormi esta noite brincando com meu novo brinquedo. (The difference between men and boys, said someone, is the price of their todays. Indeed).
Continuo a usar meu MacBook Air de 2011 – que já completou, portanto, cinco anos. Só troquei o touchpad e a bateria dele uma vez. Funciona ainda beleza. É a minha grande paixão digital. Mas o iPhone 7 Plus, com o mesmo tanto de memória que tem o meu MacBook Air vai concorrer bem com ele, tenho certeza.
Anteontem, enquanto dava uma geral no MacBook Air, tentei usar o meu Dell Vostro, agor com Microsoft Windows 10. Sinceramente, não sei o que a Microsoft aprontou com o que era o seu carro chefe. Não consigo usar o Sistema Operacional, não consigo usar o novo navegador (Microsoft Edge), nada. Eu que prestei consultoria à empresa de 1998 a 2013, por quinze anos, portanto, não consigo mais operar seus produtos — com exceção do Word e, depois, do Office, que nunca deixei de usar, desde que esses produtos foram lançados e ainda considero excelentes (muito melhores do que o Page, Numbers e Keynote da Apple).
Steve Jobs, se você estiver me vendo, voltei ao aprisco. Um abraço e, mais uma vez, obrigado pela sua genialidade. Your Majesty’s most humble subject,
Em Salto, 15 de Fevereiro de 2017
Eduardo Chaves